2 - O Erro
A perda da consciência subitamente, não diminui o erro cometido, por outro lado, não podemos firmar, categoricamente,que a perda da consciência lentamente, que leva a execução do mesmo erro, seja maior do que aquele.
A perda da consciência subitamente, ocasionada por forte emoção, não isenta o erro ou o diminui, principalmente realizado por seres criados, comprovadamente, em ambientes em que quase nada lhes faltaram, no campo da moral e da ética, para seus crescimentos.
No entanto, os erros considerados cruéis ou realizados de forma premeditadas, muitos deles ou na sua maioria, os seus autores tiveram perda da consciência lentamente, levando-os a um desajuste duradouro ou até permanente.
O desequilíbrio que atinge essas mentes, causado por razões diversas, que têm suas raízes na reminiscência do passado, envolvidas em situações adversas, sem os cuidados e comprometimentos dos pais na educação, voltada aos valores morais e éticos, vividos no dia-a-dia familiar, abrem as portas de seus subconscientes e por tais afloram as tendências dos baixos valores, de tal forma, que chegam à loucura, a ponto de não saberem a gravidade daquilo que fizeram e porque fizeram.
Mentes essas, com graves desvios, que buscam sua recuperação juntos àqueles que por motivos afins, estão comprometidos no resgaste do equilíbrio, como todas as outras que habitam o planeta, por esse ou por aquele motivo, têm seus desvios mentaais, que precisam ser corrigidos.
Os desvios que atingem essas mentes, hoje, poderão ter sido os nossos de ontem.
Apesar de todos os erros, nada justifica o erro, contudo, o nosso julgamento, no momento, pode ser falta de bom senso.
VASCONCELOS - PY2 RMM