32 - Mundo Demente

 

 

 

Corre-lhe atrás o adolescente,

E mesmo em meio a tanta gente,

Consegue a bolsa lhe arrancar.

 

Grita, berra por socorro

E fica parada onde está

E cansada, voltando do trabalho,

Vieram, suas moedas roubar.

 

Esse é o nosso pobre transeunte,

Em nenhum lugar mais, pode andar,

Vive a pé economizando,

Pra qualquer malandro levar.

 

Com essa falta de humanidade,

Aonde é que vamos chegar?!

Pois nesse mundo de maldade,

A liberdade há de faltar.

 

Preste atenção minha gente,

Nesse mundo de demente,

Não podem mais seus filhos criar.

 

Criem-nos num mundo de amor

E a Deus dêem louvor,

Pra seus filhos poderem a fé encontrar.

  

 

Marinilza Ferreira de Vasconcelos