37 - Nunca Mais

 

 

 

Debruço-me diante de ti,

Tão impotente, tão incapaz,

Sóbria vida, ébria morte,

Quanta tristeza me traz.

 

Ao lembrar-te tão robusta,

Forte... tanto quanto os laranjais!

Hoje pálida, sem brilho à sorte,

Nem sorrindo, estás mais.

  

Lembro tuas gargalhadas,

Quantas vezes juntas,

Demos iguais?!

Triste sorte... nunca mais!

 

  

Marinilza F. de Vasconcelos